Fonte: ACNET Broadcast Solution |
Novas perspectivas são lançadas aos educadores, tanto pelo contexto do país, que deve assimilar as consequências de
ser uma nação em desenvolvimento e crescimento econômico, como pelas intensas
transformações da sociedade tecnológica e cada vez mais cientificada. Hoje
temos que lidar com grandes quantidades de informações e novas tecnologias.
Além disso, o avanço praticamente exponencial do conhecimento e da quantidade
de informações disponíveis é uma das grandes características da sociedade
contemporânea.
Essa sociedade, que se aperfeiçoa
constantemente e se torna cada vez mais complexa – sem falar no aumento da
população –, exige cada vez mais dos indivíduos em termos de preparo e formação
para lidar com as novas demandas. A velocidade e a intensidade com que as
coisas acontecem impõe a necessidade de meios mais eficazes de levar cada vez
mais “informação e formação” às pessoas. Encurtar as distâncias – no tempo e no
espaço – e melhorar a acessibilidade são estratégias necessárias para
democratizar o acesso à informação e proporcionar formação mínima a todos. E a
única forma de se fazer isso talvez seja através de novos modelos de ensino e
aprendizagem, destacando-se nesse processo o papel da EaD (Educação a Distância), possibilitados pelas
novas tecnologias.
Nesse contexto, os desafios dos
educadores incluem, dentre outros, se adaptar às novas linguagens associadas às novas
tecnologias e a um universo cada vez mais dinâmico.
Além disso, as novas demandas da
sociedade contemporânea não dependem somente da implementação de técnicas e
estratégias, mas de uma mudança de comportamento, especialmente dos adultos que pretendem se inserir e acompanhar as mudanças sociais. Isso implica em um processo
de educação que não ocorre espontaneamente, mas precisa ser catalisado, pois
envolve a formação de adultos já adaptados. Estes precisam “aprender a
aprender”, como é defendido pelos andragogos*. E o educador é o
catalisador desse processo.
Contudo, os adultos atuantes
normalmente não disponibilizam de tempo para buscar a formação que lhes é
exigida em instituições convencionais. Assim, as ações de capacitação através
de diferentes meios (mídia, mobilização, etc.) são fundamentais para o processo
de mudança de paradigma cultural. Tais ações possibilitam – por exemplo através
da educação corporativa e da EaD – meios de incorporar o processo de formação à
vida desses adultos. O objetivo é que a educação constitua um processo permanente na vida de uma pessoa, possibiltando a constante atualização e adaptação a uma sociedade em constante mudança.
Por isso, um dos grandes desafios
dos educadores é se adequar ao novo contexto de aprendizagem, se posicionando como
catalisadores ou facilitadores do processo.
Ainda, é preciso perceber, durante
o processo de aprendizagem, que existem diferentes tipos ou comportamentos dos
aprendentes. Noutras palavras, existem diferentes formas de aprender, que
exigem diferentes abordagens do educador. Como as novas abordagens visam inserir a educação não como um processo à parte, externo, mas inserido na realidade do educando, os conteúdos devem ser percebidos pelo aprendente através de suas vivências. Isso implica na constatação de que cada aducando possui realidade diferente e respostas diferentes à realidade. Perceber a particularicadae de cada contexto é mais um grande desafio ao educador visando o melhor aprendizado
possível.
Esta é a visão adotada na EaD, que vem crescendo e respondendo por uma parcela cada vez mais sgnificativa. Trata-se de uma nova concepção de educação, que rompe os limites físicos do processo educacional, o que já vem acontecendo em universidades de diversas partes do mundo, como a Universidade Virtual do Pays de la Loire (França), a Universidade Aberta da Catalunha (Espanha), a Open University (Inglaterra) e a Universidade Virtual do Instituto Tecnológico de Monterrey (México) (Vogt, 2013).No estado de São Paulo, a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) já vem demonstrando que essa nova abordagem possibilita que é possível o ensino superior público e gratuito com qualidade bem como potencial dessa nova abordagem para ampliar o acesso à educação.
Segundo Vogt (2013), as vagas na graduação das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) – que estão entre as melhores do País – foram aumentadas em mais de 60% no período de 1995 a 2010, enquanto que quando a Univesp lançou a primeira edição do curso de Pedagigia, resultou numa ampliação de 21% das vagas ofertadas pela Unesp e de 6.5% das vagas do ensino público do estado de São Paulo. Se considerar as vagas de Pedagogia das 3 universidade estaduais paulistas, o número de vagas triplicosu (aumento de 181%), mostrando o alcance da Univesp.
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Esta é a visão adotada na EaD, que vem crescendo e respondendo por uma parcela cada vez mais sgnificativa. Trata-se de uma nova concepção de educação, que rompe os limites físicos do processo educacional, o que já vem acontecendo em universidades de diversas partes do mundo, como a Universidade Virtual do Pays de la Loire (França), a Universidade Aberta da Catalunha (Espanha), a Open University (Inglaterra) e a Universidade Virtual do Instituto Tecnológico de Monterrey (México) (Vogt, 2013).No estado de São Paulo, a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) já vem demonstrando que essa nova abordagem possibilita que é possível o ensino superior público e gratuito com qualidade bem como potencial dessa nova abordagem para ampliar o acesso à educação.
Segundo Vogt (2013), as vagas na graduação das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) – que estão entre as melhores do País – foram aumentadas em mais de 60% no período de 1995 a 2010, enquanto que quando a Univesp lançou a primeira edição do curso de Pedagigia, resultou numa ampliação de 21% das vagas ofertadas pela Unesp e de 6.5% das vagas do ensino público do estado de São Paulo. Se considerar as vagas de Pedagogia das 3 universidade estaduais paulistas, o número de vagas triplicosu (aumento de 181%), mostrando o alcance da Univesp.
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Leon Maximiliano Rodrigues
Referâncias
Vogt, C. 2013. A Univesp e as tecnologias para a educação: conhecimento como bem público. ESTADÃO.COM.BR/Educação. Disponível em:
* A "Andragogia" é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição creditada a Malcon Knowles, na déc. de 1970. Otermo remete a um conceito de educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças.
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